Ela própria já terceirizou o governo, embora evitando maior presença do PT em sua administração. Escolheu o menor mal, mas não melhorou em nada, apenas piorou menos. Ainda assim patina no lamaçal antes de se afogar completamente nele. Se afundarem todos nessa correnteza putrificada, o país tem grandes chances de se salvar. Amém.
A bem-vinda circulação semanal do periódico traduz o reconhecimento ao trabalho especial erguido e mantido a duras pelas pelo senso ideológico do jornalista João Manoel de Carvalho sempre expondo um olhar diferenciado dos fatos do Estado, do Brasil e do Mundo. Isto tanto é forte e especial que, aliado ao reconhecimento, existiram movimentos de pessoas e instituições da sociedade organizada se mobilizando no sentido de construir as condições materiais e, em especial, mercadológicas visando dar sustentação comercial para a manutenção do veiculo.
A terceirização está ficando baldeada, depois que a Câmara Federal, em meio ao desalento geral da sociedade, aplicou-a como golpe aos trabalhadores brasileiros, aproveitando-se do sumiço moral e da falência ética do PT, o antigo bom guardião das conquista sociais e hoje mal vigia dos cofres públicos. Desde a morte de Getúlio até o suicídio do PT não tinha havido tão voraz ataque aos direitos e às organizações trabalhistas e tão escancarada tentativa de escravização do trabalhador e uso desavergonhado da máquina pública pela manipulação política.
O que faltou na Assembleia, para que a solenidade com a presença de Eduardo Cunha fosse completa, foram ovos jogados também de baixo para cima. Seria uma belíssima ovação. Digna deste momento de fúteis e inúteis promessas de mudanças pela via dos mesmos políticos que enlamearam o país. Talvez uns ratinhos descendo e subindo as galerias acrescentassem ao espetáculo de enganação cívica.
Dilma está entregue. Seu governo está findo. Na área política, será controlado por Michel Temer, que além de vice é o ministro encarregado da articulação com o Congresso , de onde é originário. Na Câmara, Dilma sofre constante sabotagem de Eduardo Cunha, um dos maiores espertalhões da política brasileira na atualidade. No Senado, sofre permanente chantagem de Renan, cobra do mesmo serpentário. E na economia, é apenas ouvida mas pouco manda. Sobrou quase nada da empafiosa presidentA.
Até crianças sabem logo cedo o que é comportamento repreensivel, sujeito a punição ou advertência de seus orientadores. Essa história de que menores de 18 anos e maiores de 16 não podem ser responsabilizados penalmente pelos crimes que cometem é uma ignorância sobre a evolução do cérebro humano e a revolução de conhecimentos que se opera no mundo moderno.
O prefeito da Capital, por conta dos excessos cometidos nas últimas eleições, em que faliu a prefeitura para construir uma oligarquia de absurdo custo financeiro público, começa a cair em depressão política no ano anterior à sua reeleição. Já chegou a ponto de implorar o apoio de RC, sob pretexto de que o ajudou em 2014. RC não diz uma só palavra de retorno, mas move seu exército para fulminá-lo. Até Cícero está sendo chamado para a operação de salvamento de Luciano, que tem entre seus mais poderosos inimigos sua própria administração, a insensatez e a decepção coletiva.
VIDENTECEGO – A juíza Maria Lúcia Ramalho, que tem sido vítima de perseguições iniciadas pelo governo dentro do próprio poder a que pertence, e que não consegue agradar o topo da magistratura Paraibana por causa de sua consciência insubmissa – coisa que fere a hierarquia de uma instituição de feições históricas autoritárias, ao menos consegue […]
Veneziano, a melhor cria oposicionista gerada durante a Era Cássio, aquele que mais revelou talento para combater o domínio dos Cunha Lima a partir de Campina Grande, está cada vez menos lembrado para exercer papéis centrais nas próximas eleições estaduais. É uma pena. Ele tem carisma e faz um tipo revolucionário guevariano, capaz de impressionar multidões
A população se diverte com a crise reinante nas instituições e ver como espectadora interessada o que cada lado está fazendo para piorar as coisas e ampliar os arranhões e danos à imagem da vida pública. Esta semana, enquanto falam em reformas moralizantes, os deputados federais aprovaram emenda ao Orçamento da União que aumenta em 300% as verbas do Fundo Partidário, dinheiro para os partidos gastarem como bem entendem. O cinismo virou novela da Globo.
Pronto. Só falta agora o governo e seus asseclas petistas entenderem que o país pensa diferente deles. Que há uma repulsa em massa contra a corrupção e a permanência de Dilma no comando da Nação . Os que querem que ela fique já foram contados na rua no dia 13, e não houve sequer sonoridade audível ou quórum para ser levado em consideração. O tamanho de Dilma e do PT perante o povo já pode ser medido pelas réguas sociais. Quase sumiram do mapa . Há alguma dúvida ?
O prefeito Luciano Cartaxo tinha a opção de continuar negando a crise financeira, driblando aos cobradores de demandas com pequenos gestos. Distribuiria tapinhas nas costas, porém correria o risco de perder o controle total da situação. O caminho da assunção aberta da situação de crise não resolve os problemas. Permite, todavia, que a gestão adote medidas mais claras de redução de despesas e possa assumir uma relação mais transparente com fornecedores e apoiadores políticos. Pode também salvar as obras em andamento com o resultado da economia. Salva os anéis para não perder os dedos.
O ex-deputado Arrhur Cunha Lima assumiu a presidência do TCE. Tem um filho suplente de deputado estadual que pode assumir a titularidade do mandato na hora que RC quiser. RC já controla a AL, tem fortíssima influência no Judiciário e pode controlar o TCE por vias oblíquas . Está como o antigo império britânico , onde o Sol nascia e se punha debaixo de seus domínios. É mole ?
Está no Judiciário apenas uma parte da Operação Lava-Jato. As investigações a cargo do juiz Sergio Moro e do MPF continuam. Aparecerão novas revelações e mais nomes. Alguns nomes ainda serão os mesmos desta safra remetida ao STF, inclusive de paraibanos. E se abrirem investigação noutras estatais, vai ser de varrer com um rodo. Lula disse certa vez que no Congresso havia 400 picaretas. Cid Gomes disse agora que são 400 achacadores. Os dois erraram apenas quanto ao número.
Até as calçadas esburacadas de João Pessoa sabem que a aliança entre o PSB do governador Ricardo Coutinho e o PT do prefeito Luciano Cartaxo, da Capital, não passa da Semana Santa. Mas, se passar e aguentar até o São João, será obra de algum milagre pascal. Chegar a 2016, então, com o alcaide recebendo apoio girassolaico à sua reeleição, aí pode apostar que estaremos muito próximos do final dos tempos ou da reencarnação de Jesus Cristo em pessoa no solo paraibano.
Indagado sobre a fala de Barbosa em entrevista na Rádio Sanhauá, Fulgêncio, que já foi secretário de Saúde da capital, não se fez de rogado e respondeu no mesmo tom. Segundo ele, é raso fazer um debate isolado porque o Trauminha faz parte de um sistema maior, pactuado com o estado e o governo federal
RC está encantado com a tese desenvolvida pela direção local de seu partido de que pode se tornar um governante de projeção nacional. Bajulação à parte, se não houver mudança na política brasileira, bem que ele pode, pois já tem mais de uma dúzia de processos eleitorais nas costelas. Isso seria um bom currículo para ingressar no seletivo time dos grandes políticos da atualidade.
O PT, segundo o noticiário. Não vai enfrentar os manifestantes de 15 de março. As ruas já não são os passeios públicos privativos dos petistas e seus agregados, como foram noutros tempos. Quando deixou o povo pelo governo e suas alianças espúrias, o partido ficou parecido com eles e suas anormalidades. Foi a partir dai que as ruas passaram a ser cobiçadas e visitadas por novos donos e novos sentimentos de uma opinião pública enfurecida com as traições políticas e com o fim da moralidade.
Sob suspeita – Por Laerte Cerqueira Do Jornal da Paraíba A imprensa nacional e a população brasileira têm uma forte desconfiança que a nova CPI da Petrobras da Câmara Federal vai acabar em pizza. Primeiro, porque há muitos precedentes. Difícil encontrar a que não teve esse fim. Segundo, porque a indicação e a escolha do […]
Ao final da veemente preleção, Doutor Juiz concedeu a palavra ao Doutor Promotor e o representante do Ministério Público, com firmeza e clareza na voz, manifestou-se “pela absolvição do réu”. Nesse momento, a plateia, que até então parecia de respiração presa para não atrapalhar o raciocínio e a fala de Clilson, começou a aplaudir. Aplausos demorados para o réu e mui provavelmente também para o desfecho de uma ação judicial que de tão despropositada teria como único propósito inibir ou amordaçar quem denuncia pretensos crimes contra a administração pública. ***