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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: A praça Aristides Lobo - Por Sérgio Botelho

Aos tempos dos lambe-lambes (também conhecidos como vuco-vucos), os famosos fotógrafos ambulantes que exerciam a função geralmente em praças das cidades do mundo inteiro, a Praça Aristides Lobo foi uma espécie de quartel-general desses profissionais. Em primeiro lugar, identificar o homenageado, Aristides Lobo, um paraibano de Cruz do Espírito Santo, formado pela Faculdade de Direito do Recife, tendo sido juiz em Minas Gerais, jornalista, promotor público na Corte (Rio de Janeiro), ministro no governo republicano provisório, deputado federal constituinte e senador federal.

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: O fascinante Cine Rex - Por Sérgio Botêlho

No tempo que as salas de cinema exerciam forte poder de atração na cidade, uma delas particularmente encantava os pessoenses. Falo do Cine Rex, na esquina da rua Peregrino de Carvalho (para onde se voltava a sua entrada, de algum requinte) com a Duque de Caxias. Assim, de frente para a sede central do Cabo Branco (que já foi Clube dos Diários) e ao lado da Igreja da Misericórdia, de sempre. Expressou-se em uma construção marcada pela Art Déco e que muito embelezou a cidade naquele momento.

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: Grupo Escolar Epitácio Pessoa - Por Sérgio Botelho

Na esquina da praça Coronel Antonio Pessoa (nome de ex-presidente da Paraíba, irmão do ex-presidente da República Epitácio Pessoa) com a Monsenhor Walfredo Leal (político paraibano do início da República, natural de Areia e tio de José Américo), última quadra de quem desce para a famosa Bica (Parque Arruda Câmara, que homenageia botânico nacionalmente famoso, nascido em Pombal), encontra-se o prédio do antigo Grupo Escolar Epitácio Pessoa, datado de 1918, hoje, Escola Estadual de Ensino Fundamental Epitácio Pessoa.

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: Colégio Pio X: o mais antigo em atividade na capital - Por Sérgio Botelho

O vistoso prédio, em estilo clássico, que se vê ao lado oeste da Praça da Independência, em João Pessoa, é a terceira sede do mais antigo colégio em atividade em João Pessoa, o Pio X. Fundado em 1894, ano de posse do primeiro bispo da Paraíba, Dom Adauto de Miranda Henriques, seu abrigo inicial foi o palacete do Barão de Abiahy (Silvino Elvídio Carneiro da Cunha, nascido em Alhandra, em 1813, e falecido em 1892, no Recife), na Rua das Trincheiras.

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PARAHYBA E SUAS HISTÓRIAS: Na Duque de Caxias, uma residência do século XVIII - Por Sérgio Botelho

Em placa afixada na parede da frente da casa é possível ler: “datada de 1790, trata-se de uma edificação residencial em estilo colonial das mais antigas da cidade ainda preservada. Restaurado em 2006, resgatou as características originais de suas fachadas – cercaduras, cunhais e sacada corrida sob ‘cachorros’ – valorizando as seculares cantarias de pedra calcária.

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A Casa do Estudante - Por Sérgio Botelho

As primeiras décadas da República flagraram a Paraíba bem deficiente no quesito educação. Escolas de nível médio, por exemplo, afora as da capital, se contavam em poucos dedos pelo estado adentro. Contudo, por toda a primeira metade dos anos 1900, mais conhecido como Século XX, a situação foi sendo modificada no ritmo possível. O Lyceu Paraibano, que operava educação aos jovens do ensino médio, ali no vetusto Conjunto dos Jesuítas, no mesmo imóvel onde hoje se aloja a Faculdade de Direito da UFPB, tinha portas abertas a poucos.

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Prédio da Biblioteca Pública do Estado da Paraíba - por Sérgio Botelho

Antes de falar sobre a volante instituição que hospeda, vou me ocupar do imóvel. Da distinta e andarilha entidade, pretendo fazê-lo ainda. O prédio em questão não é tão antigo quanto a geolocalização que lhe marca a presença urbana, mas já é mais que centenário, e no mesmo lugar, apesar de algumas intervenções físicas durante sua existência. De fato, quando começou a ser construído, em 1874, segundo datação feita pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico da Paraíba-Iphaep, a esquina proclamada para abrigá-lo já se destacava urbanisticamente na capital paraibana há quase três séculos. Falo do ponto de encontro entre as ruas Nova (atual General Osório) e o Beco da Misericórdia (atual rua Peregrino de Carvalho). Aliás, uma esquina que continua bem prestigiada pela população, nos dias de hoje.